
Entre os dias 19 e 21 de agosto, o São Paulo Expo recebeu a 51ª edição do CONARH, o maior congresso de gestão de pessoas da América Latina. O tema deste ano, “Potencializando Conexões”, trouxe uma reflexão sobre como equilibrar tecnologia e humanidade em um cenário em constante transformação.
Foram três dias de debates intensos, reunindo centenas de expositores e dezenas de palestras. A mensagem foi clara: colocar o capital humano no centro das decisões estratégicas é o caminho para empresas mais inovadoras, sustentáveis e preparadas para o futuro.
Veja abaixo outros temas relevantes abordados no CONARH 2025:
- Inteligência artificial e people analytics: a tecnologia deixou de ser promessa e já atua como motor de eficiência, ajudando o RH a tomar decisões mais rápidas e baseadas em dados.
- Saúde mental e bem-estar: tratados não apenas como ações de benefícios, mas como parte da estratégia de sustentabilidade do negócio.
- Diversidade e inclusão: com foco em neurodiversidade, equidade de gênero e integração de diferentes gerações no ambiente corporativo.
- Liderança empática e cultura organizacional: líderes foram provocados a repensar como inspirar times, desenvolver segurança psicológica e sustentar engajamento em tempos de mudança acelerada.
- Um novo olhar para as competências a partir de dois conceitos:
1) Upskilling: é sobre aprimorar as habilidades que o profissional já possui, adicionando novos conhecimentos dentro da mesma área.
Exemplo: um analista de marketing que aprende a usar ferramentas de IA para otimizar campanhas digitais.
2) Reskilling: aprender novas habilidades para mudar de função ou área, preparando-se para novos papéis dentro ou fora da empresa.
Exemplo: um profissional de atendimento que aprende programação para migrar para a área de tecnologia.
- Liderança lusófona: este é um conceito que valoriza a integração cultural e a troca de práticas de gestão entre países de língua portuguesa, fortalecendo uma identidade comum no mundo corporativo.
- Conexões multiculturais: capacidade de transitar e colaborar entre diferentes culturas, reconhecendo que diversidade de perspectivas amplia a inovação e a visão estratégica.
Palestras e provocações
Outra tendência marcante foi o avanço das plataformas de recrutamento, que prometem reduzir custos e acelerar processos seletivos em escala. Mas a pergunta que ecoou foi: só eficiência basta? Como a tecnologia pode ser aliada sem perder o importante “toque humano?”.
Parcerias estratégicas em R&S: tecnologia + sensibilidade
É nesse ponto que surge a discussão urgente: o papel das consultorias de recrutamento e seleção em um cenário cada vez mais automatizado.
As plataformas com IA ganham velocidade, ampliam o alcance e entregam relatórios que inicialmente parecem sofisticados. No entanto, o público e especialistas reconhecem que nenhum algoritmo substitui a leitura humana de contexto, cultura e potencial de desenvolvimento.
“Assim, o movimento não é de substituição, mas de complementaridade. As consultorias deixam de ser vistas apenas como prestadoras de serviço e passam a ocupar o papel de parceiras estratégicas. É exatamente essa prática que cultivamos há anos na Interhunter”, ressalta Joanna Rocha, diretora de operações na empresa.
Segundo ela, mais do que apenas “caçar talentos”, o papel da consultoria de Busca, Atração e Avaliação de profissionais passa a ser o de ajudar a escrever o futuro das equipes, sendo uma extensão da cultura.
Entre os benefícios imediatos desse posicionamento, já testado e validado na Interhunter, destacamos:
- Contratações mais assertivas, que reduzem a rotatividade e aumentam o engajamento desde o primeiro dia.
- Alinhamento entre talento e cultura organizacional, fortalecendo a identidade da empresa no longo prazo.
- Agilidade estratégica, com processos seletivos que equilibram eficiência tecnológica e decisões humanas mais inteligentes.
Conexão é a palavra-chave
Se a edição de 2024 foi marcada pelo impacto da IA, o CONARH 2025 trouxe uma mensagem ainda mais profunda: conectar pessoas, tecnologias, culturas e propósitos.
O RH que emerge desse encontro não é apenas digital nem apenas humano — é estrategicamente híbrido: usa dados para ganhar velocidade, mas preserva a escuta, a empatia e a criação de vínculos que fortalecem a cultura organizacional e sustentam o negócio no longo prazo.
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