
Negociar não é apenas discutir preços ou condições. É, acima de tudo, entender pessoas, interesses e caminhos possíveis para construir acordos vantajosos. Em um mercado cada vez mais competitivo, dominar técnicas de negociação deixou de ser um diferencial — tornou-se uma habilidade essencial para líderes, vendedores e profissionais de todas as áreas.
Um dos modelos mais reconhecidos no mundo é o Método de Negociação de Harvard, desenvolvido por William Ury, Roger Fisher e Bruce Patton. Essa abordagem propõe que bons acordos são possíveis quando deixamos de lado posturas adversárias e buscamos soluções baseadas em interesses mútuos, com comunicação clara e critérios objetivos.
A seguir, reunimos seis estratégias práticas inspiradas nesse método para transformar objeções em oportunidades e negociações em parcerias sólidas:
1. Separe as pessoas do problema
Uma das premissas do método Harvard é tratar o outro como parceiro na solução, não como um problema. Por isso, ao lidar com objeções ou discordâncias, mantenha uma postura profissional e não leve para o lado pessoal.
2. Foque nos interesses, não nas posições
Evite se prender a detalhes técnicos ou condições inflexíveis. Busque entender o que importa para o cliente: ele quer segurança? Agilidade? Reconhecimento?
Com isso em mente, você poderá apresentar soluções que realmente fazem sentido para ele — mesmo que diferentes da proposta inicial.
3. Gere benefício mútuo
Quando você apresenta opções que atendem tanto às suas necessidades quanto às do cliente, as chances de fechar um bom acordo aumentam significativamente. Explore diferentes formatos, condições ou bônus para que todos saiam ganhando.
4. Use critérios objetivos
Traga dados, benchmarks de mercado, comparações de preço ou histórico de projetos similares. Isso traz mais confiança à conversa e reduz a subjetividade, além de mostrar que sua proposta tem fundamento e não é apenas baseada em opinião.
5. Explore as consequências do “não”
Se perceber hesitação por parte do cliente, ajude-o a refletir sobre o que pode estar em jogo ao não avançar. Perder uma oportunidade estratégica, ficar sem solução para um problema urgente ou ver a concorrência se mover mais rápido são exemplos que podem ser trazidos com empatia e respeito.
6. Construa concessões com estratégia
Dizer “não” faz parte do processo — e isso não precisa encerrar a negociação. Tenha cartas na manga para flexibilizar de forma estratégica e gradual. Ao oferecer uma concessão, deixe claro que está disposto a colaborar, mas mantenha o foco em um resultado equilibrado e vantajoso para ambos.
Negociar é construir pontes — e não muros.
Ao aplicar essas técnicas, você amplia sua capacidade de escuta, ganha mais clareza na comunicação e fortalece relações de confiança. Afinal, bons negócios são aqueles que começam com uma boa conversa.
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