Convidamos parceiros e clientes para um webinar on-line cujo tema foi “confiança vale mais do que controle”. Reunimos os nossos trainers em comunicação, cultura, ESG, LGPD, liderança e conselho de administração para um bate-papo enriquecedor.
Os nossos especialistas enfatizaram a importância do controle nos processos e a confiança nas pessoas.
Quando as lideranças confiam em suas equipes, os colaboradores se sentem incentivados a assumir responsabilidade, compartilhar ideias e se envolver ativamente nas metas da empresa.
No entanto, isso não significa eliminar a necessidade de algum grau de controle para garantir o alinhamento com os objetivos estratégicos, e sobretudo, manter processos funcionando bem.
Equilibrar o controle necessário com a confiança é essencial para manter a eficiência operacional e a motivação dos funcionários. Por isso, as empresas devem se esforçar para estabelecer diretrizes claras e promover um ambiente no qual confiança e controle coexistam de maneira saudável e produtiva.
Continue a leitura do post e confira os 5 principais insights da nossa equipe sobre o assunto!
Confiança é a base
A trainer Juliana de Souza, psicóloga e mediadora de diálogos de transformação, iniciou o encontro destacando que confiar no colaborador ou nos colegas de trabalho favorece a autonomia, a criatividade e a inovação.
“Além de desenvolver o potencial na equipe, você também colhe resultados consistentes, pois as pessoas assumem mais responsabilidade. O colaborador segue em frente sabendo que o líder o apoia, confia e está disponível para o que ele precisar”, disse.
Quando não há confiança, surge um controle nocivo de pessoas, com dependência, limitando o potencial e aumentando a insegurança na equipe. Consequentemente, segundo ela, os resultados podem ser prejudicados.
Como cultivar a confiança
“O primeiro passo é o autoconhecimento. Se eu me conheço, sei lidar com as reações do outro”, acrescenta Marcos Silvestre, consultor de gente e gestão e trainer da Interhunter Academy.
Ele acredita que, para estabelecer uma relação de confiança, é necessário escutar, entender, compreender e sensibilizar-se com o problema do outro e não só ofertar soluções.
“Confiança e controle jamais serão nulos, mas a escala de cada uma delas depende também da maturidade das equipes e das pessoas. O importante é essa dosagem até chegar ao equilíbrio de confiança mútua com o melhor controle dos resultados, que pode impactar no engajamento de todos”, ressaltou Marcos.
Quando o controle é essencial
O controle é primordial na gestão de processos para manutenção da relação de confiança, por exemplo, gestão de salários e benefícios. “O controle também é importante para cuidar da reputação da organização, apontou o trainer Adolpho Moura. Ele é advogado e especialista em LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
A proteção de dados é, hoje, tem decisivo para garantir os diretos das pessoas frente às mudanças na era digital. Se adequar à LGPD é garantir que as informações pessoais sejam tratadas de forma transparente, segura e adequada.
Ética, confiança e ESG
Pedro Coube, conselheiro consultivo e trainer da Interhunter Academy, compartilhou conhecimento em ESG, conceito que total relação com o tema. “O termo ESG é um amadurecimento às práticas das empresas acerca do meio ambiente, do cunho social e de governança. O propósito e o lucro devem ser indissociáveis”, explicou.
Além do foco sustentável, o pilar social diz muito sobre confiança. A empresa deve respeitar o direito dos trabalhadores, apoiar a inclusão e a diversidade, engajar em causas e interagir com a comunidade. Já a governança permite identificar passivos, ameaças e riscos ao negócio.
“O paralelo que se pode fazer com controle e confiança é que o pilar governança representa o controle sobre as boas práticas empresariais, o os processos internos, a manutenção dos padrões e o atendimento à legislação vigente”, ressaltou.
Conselho Consultivo
O bate-papo foi fechado com a fala de Jacob Cremasco, especialista em conselho consultivo. Ele reforçou que a confiança se dá através do diálogo e de combinados claros.
“Os conselheiros têm dedicado maior tempo à área de Gente. Este formato mais próximo e atuante tem proporcionado maior engajamento dos times, através da valorização das pessoas, e o fortalecimento da confiança”, disse.
Para ele, quanto maior o controle de pessoas, menor será a confiança nas organizações.
Se esses insights geraram curiosidade para saber mais sobre o tema e os nossos treinamentos, entre em contato!